Texto de António Barros sobre o ‘simpósio’ P&P – Projectos & Progestos, Coimbra. Cronologia e descrição de actividades. [Texto]
P&P não foi um Festival das Artes da Performance como os diversos que, convulsivamente, surgiram posteriormente a essa temporalidade fundadora. Festivais ou Encontros que se caracterizavam pela mostra num calendário – de cronograma reduzido e devidamente balizado -, na moldura de um alinhamento de participações num mesmo tempo de trabalhos construídos com tipologias similares e dialogantes dentro de gramáticas próximas.
P&P assumiu uma definição de simpósio (1). E distribuiu-se num arco temporal de cerca de quatro anos como uma plataforma de estudo, experienciação e pesquisa no domínio da criação e comunicação pela Arte em diferenciadas disciplinas. Uma incubadora da construção, geradora da arte em linguagens muito diversas (2). Uma “Academia” (na busca da linha ULI de Joseph Beuys, ou mesmo de Vostell Fluxus Zug – Kunst Akademie).
Os diferentes autores, colaboradores da iniciativa P&P (a), como realização internacional que era, transcendiam os seus anteriores referentes culturais, e também geográficos, estudando o lugar e trabalhando a partilha num contexto (de “residências artísticas” específicas) desenhadas num programa inédito (3).
Os diferentes autores (personalidades individuais (a) e colectivas) (b), cada um de ‘per si’, era convidado a deslocar-se da sua geografia de origem, ou espaço de acção, transitando até ao lugar Coimbra.
Durante um tempo definido, e habitando a plataforma P&P, cada autor vivenciava e partilhava as suas experiências, e saberes, com a comunidade artística de acolhimento que era então o corpo activo do P&P (4). Este, por sua vez, exponha, enunciava, e interaccionava com os participantes, visitantes sempre num acto comungado com a(s) sociedade(s) da(s) cidade(s) sintonizadora(s).
Assim, proporcionou-se um modelo particular com características muito próximas e dialogantes com o dinamismo que animou a cena artística do Reino Unido, nos anos oitenta, onde foi preponderante o papel que representaram os ARS (Artist-run spaces) os espaços colectivos dirigidos por artistas (onde é exemplo The Basement Group) ou em Coimbra a Comunidade artística P&P no Teatro Estúdio, Espaço Black Cube [Ver tb > A Geração Black Cube].
Poderemos considerar que foram consequentes as contaminações do lugar sobre o visitante, quer no domínio antropológico cultural e étnico, quer, e fundamentalmente, no domínio sociológico e das linguagens residentes (5). Aí, os múltiplos referentes recolhidos traduziram-se em ícones, textos-temas e comportamentos conjugados. Parte integrante de muitas das obras artísticas construídas nestas contextualidades, e apresentadas como trabalhos genuinamente comprometidos com uma cultura do lugar, mas sempre de modo dialogante com as raízes e precedentes dos agentes geradores da obra (6).
Portanto não foi o P&P um festival difusor de circunstancias a seu tempo, mas um espaço/tempo de ‘escolaridade’ motora de novos desígnios da formulação da Arte. Convictamente laboratorial, propulsor de aprendizagem e orientação. Todo um gerador concreto de uma identidade particular.
É legítimo sublinhar que foram diversos os objectos e motores consequentes emitidos a partir deste lugar difusor. Até porque foram múltiplas as extensões a outras cidades na apresentação dos trabalhos criados nesta condição genomática definida pela marca P&P (7). E foram várias as convulsivas operações que se desenvolveram fazendo conjugar referentes de diferentes comunidades e lugares na própria construção do pretenso objecto Arte (8).
Poderemos então concluir que P&P (d) foi uma comunidade artística internacional (‘federativante’, expansionista e multimodular) capaz de resultar motor de uma identidade cultural distintiva no, e do seu tempo, e para além do seu tempo (9). Do lugar, e para além do seu próprio lugar. Uma ágora nevrálgica e consequente (10). Uma bandeira norteadora, geradora de sentidos plurais – na Arte e na Vida – para diferentes gerações dos anos oitenta, logo, e ainda, das sociedades colaterais e as emergentes.
NOTAS
(1) P&P, como comunidade artística, resulta de uma ‘constelação’ que se emancipou do CAPC (Círculo de Artes Plásticas de Coimbra) e do CITAC (Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra) estabelecendo, contudo, com estes organismos da Academia de Coimbra (Universidade de Coimbra) uma relação mutualista, partilhando sinergias, pretextos e meios catalizadores agentes.
É o P&P consequente às primeiras formulações programativas criadas para dinamizar o perfil do Teatro Estúdio do CITAC (TE_CITAC), onde veio a inscrever-se o programa Multi/Ecos. A convite da direcção do CITAC, António Barros assume a Direcção Artística do Teatro Estúdio, e surge como autor do conceito: Progesto e da marca nominal: Projectos & Progestos. Convida Rui Orfão a integrar a equipa para cumprir a co-coordenação do simpósio. É nesta mesma constelação que surge uma dinâmica grupal de diversos projectos colectivos como o Artitude:01, a Fila K e o NosFeraActus.
(2) Exploraram-se, nesta “Academia” P&P, linguagens inerentes aos domínios das Artes Plásticas (Pintura, Escultura, Environment, Happening e Artes da Performance); Eventos demonstrativas dos “Concertos Fluxus”; “Artitudes”; “Arte do Comportamento”; “Arte de Situação” (Linha Guy Debord); “Música Minimal Repetitiva” (Jorge Lima Barreto); Teatro Alternativo (Linha “Teatro Pobre” de Jerzi Grotowski); Literatura Experimental (Poesia Experimental, Poesia Concrecta, Poesia Visual, Poesia Processo; Poesia Directa; Vídeopoesia; Infopoesia); Arte Vídeo; Operações; Eventos. Mas também outros modos de comunicação de cariz demonstrativo e oficinal, como Comunicações; Debates; Audições públicas; Exposições bibliográfico-documentais; Diaporamas; Vídeodocumentos; Workshops; Oficinas; Dinâmicas pluridisciplinares (Interacção criativa e comportamental) e Intervenções urbanas (Comunicação e “Arte de Rua”); Arte Pública entre outros gestos (“progestos”).
(3) P&P trabalhou o lugar no desígnio do “local sem paredes”. Além dos participantes portugueses (Lisboa, Porto, Viseu, Funchal, Coimbra), surgiram intervenientes oriundos dos mais diversos países como: Japão, Holanda, Irlanda, França, Inglaterra, Suiça e Itália, com presenças ao vivo, e colaborações a distância da Alemanha, Polónia, Holanda e Espanha. Sempre em pretensa realização num diálogo entre geografias e culturas. Entre Portugal e o mundo. Entre nomes e autores tão diversos mas legitimados. De James Coleman a Ricardo Pais; De Nigel Rolfe a Ernesto Melo e Castro; De Gregorz Sztabinski a José Ernesto de Sousa, sempre num diálogo de ousadia. Sem complexos. Sem fronteiras. Sem paredes. Muito como dizia Miguel Torga – o Universal é o local sem paredes.
(4) O programa P&P desenvolveu-se na Cidade de Coimbra, Academia de Coimbra, no âmbito das actividades do Teatro Estúdio do CITAC (Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra (Universidade de Coimbra). A iniciativa P&P (Projectos & Progestos) teve como coordenadores (assumindo as inerentes funções curatoriais) António Barros e Rui Orfão. As actividades de Produção e Operativas foram dinamizadas pelos elementos das diversas estruturas grupais geradas no contexto da plataforma P&P, mormente o Artitude:01 [António Barros, Isabel Pinto, Isabel Carlos, José Louro, João Torres e Rui Orfão]; Fila K [Rui Orfão, Paulo Fonseca, Mário Jorge, Luís Fonseca e Rui Mendes]; e NosFerActus [Jorge Humberto*, José Louro e João Torres]. Ainda importa referir um outro corpo de colaboradores onde se inscreve: Alexandra Leite, Guilherme Silva, Graça Clímaco e os sócios do CITAC, com funções no corpo Técnico e Administrativo, estiveram sempre presentes na construção do programa.
Os participantes, visitantes do P&P, eram acolhidos na sociedade artística vindo a desenvolver as suas “Residências Artísticas” nas habitações da comunidade; residências universitárias e “Repúblicas”, em conjugação com diversos elementos do P&P, integrando-se na vida comunitária quotidiana, comungando ainda da restauração e meios de transporte na, e da, comunidade segundo os seus próprios programas, como ainda os colegialmente construídos.
(5) É ilustrativo desta consciência das “contaminações do lugar”, e de como as obras criadas formulavam leituras sobra as dinâmicas da comunidade e do país, os trabalhos do Station House Opera, obra que assumiu o título de Slow Life (como análise aos ritmos do lugar, seus “brandos costumes”, narrando no desenho performativo – como ali, convulsivamente ingerindo o vinho até a mesa se inverter, invertendo o corpo à mesa -, assim como os jogos minimais e repetitivos num lugar orgânico e gregário que, para si, parecia ter “todo o tempo do mundo”).
Outros exemplos são os de James Coleman que, construindo a sua depurada narrativa, adequava-a aos perfis de Isabel Carlos e Rui Orfão, em Ignotum per Ignotius; e ainda Alberto Pimenta que em Conductus (com Jorge Vasques*, José António Bandeirinha e Isabel Carlos, Pimenta criou, fez criar-se, uma teatralidade inédita, estruturada na medida do tempo e circunstâncias ali encontradas – em rédeas múltiplas).
Num outro lugar tudo seria diferente.
(6) Erna Nijman transportou um objecto colhido numa praia na Holanda (uma pá oxidada, texturada pelas marcas do tempo), e ritualizou assim o transporte até à praia (de morfologia similar mais próxima de Coimbra), sempre numa busca convulsiva de geminação e cumplicidade a encontrar no efémero dos encontros/desencontros solenes. Toda uma autofágica consciência de si, resolvida na negação do corpo mutável – mutante. Volátil.
Alastair MacLennan, vigorosamente místico, formulou um ritual de sacrifícios resolvidos sobre a leitura do texto afim do vazio, esse que surgia num suporte preso que é o jornal do dia [ali o Diário de Coimbra]. Tudo numa narrativa autista e repetitiva, percorreu, horas sobre horas, num caminhar sempre em círculo, o desenho da dor sobre uma coroa dos ramos roubados às árvores residentes na melancolia do lugar. Os pés estavam descalços. O corpo nu. Do rosto ao peito a negritude exclamava a angústia e o silêncio. Às costas transportava o crâneo de um bode. Necrofágico.
(7) Station House Opera teve extensão a Lisboa, Teatro da Graça, uma apresentação outra e em espaço interior. Então em cenário vazio-branco, em alternativa ao vazio-negro do “black cube” afirmado pelo anterior suporte do Teatro Estúdio CITAC. Extensão houve ainda à cidade do Porto, com apresentação na Cooperativa Árvore. Aqui uma apresentação de uma versão para exterior, aí explorando o cenário do jardim e a sustentação dada pelas árvores como suporte. Tudo numa luz crepuscular a querer dar lugar à iluminação desenhada.
James Coleman, por sua vez, apresentou uma revisitação do seu trabalho: Ignotum per Ignotius, na Escola Superior de Belas Artes, em Lisboa.
(8) Nigel Rolfe, James Coleman e Julian Maynard Smith, posteriormente à participação no P&P, voltaram a Portugal convidados a intervirem em outras iniciativas e lugares – Do Museu Chiado ao Centro de Arte Moderna da Fundação Calouste Gulbenkian.
Isabel Carlos, na Universidade Nova de Lisboa trabalha o tema da Arte da Performance para a sua tese de mestrado. Rui Orfão troca o curso de Engenharia Civil, em Coimbra, pelo de Arquitectura na Universidade de Lisboa; João Torres encontra na Cenografia e disciplinas afins ao Cinema, em Lisboa, uma alternativa à Engenharia Civil estudada em Coimbra. São múltiplos os exemplos de contaminação galvânicos na definição dos caminhos. Caminhos outros.
(9) Na dinâmica dos efeitos de contaminação, e ‘gregário_empáticos’ nas comunidades artísticas residentes na geografia envolvente – e na temporalidade de P&P -, são os ‘gestos’ ilustrativos de uma filosofia comungante exemplos como Katzelmacher, The Promised Land e a revista Música em Si. Foram colateralidades que bem enunciam os efeitos consequentes de toda uma operacionalização gerada a partir do P&P.
9.1. Katzelmacher
Mário Barradas, era nesta temporalidade o Encenador convidado da Direcção do CITAC. António Barros o Director Artístico, também convidado, do então recém-criado Teatro Estúdio (parte integrante do CITAC), trabalhando as duas estruturas e domínios diferenciados: Uma o Teatro (Universitário dentro das suas convenções e compromissos de Escolaridade e Formação), e a outra, como Teatro Estúdio (Espaço Laboratório) que resultaria numa clareira de experienciação livre mais vocacionada para as artes visuais e plásticas, mas também de diálogo e enquadramento do lugar e da condição cénica, como mesmo de outras áreas de pesquisa da arte contemporânea.
Então porque não fabricar um trabalho que possa resultar dialogante e fabrique, na partilha, uma ‘obra ponte’ entre os dois territórios de acção? O desafio de Mário Barradas começou por ser uma ‘prova pública’ duvidando de uma resposta positiva do Teatro Estúdio (ou mais propriamente do P&P). Foi contudo aceite o desafio com serenidade. Foi pedido a António Barros que dirigisse uma Oficina de Cenografia, domínio onde deveria culminar o produto construído em contributo de plasticidade para a encenação do texto Katzelmacher, de Rainer Werner Fassbinder (encenação de Mário Barradas), e, desse desafio, foi o resultado encontrado de todo positivo. Foi a obra, conjugada e co-autoral, merecedora de louvores múltiplos pelas diferentes vozes da crítica como sendo o melhor trabalho de Teatro Universitário do ano. E uma das melhores criações plásticas teatrais do seu tempo.
Gratificante foi, fundamentalmente, a destruição de barreiras entre as duas comunidades ‘sinalizadas’, e mesmo uma aproximação entre as tipologias de públicos. Toda uma tangível acreditação e credibilidade na eficácia, e um salutar diálogo dos meios e das linguagens. CITAC e Teatro Estúdio CITAC, resultaram em si, numa única realidade, com uma identidade reforçada. Sem complexos. Sem desconfianças. [Ver: BARROS, António, “RWF-Katzelmacher-RWF”, Revista Via Latina, Coimbra, 1987].
9.2. The Promised Land
José Ernesto de Sousa, com a sua participação em P&P (trazendo a sua escultura ambiental, cénica e habitada The Promised Land), zelou por uma aproximação maior entre o CAPC e o CITAC. Ou mais concretamente: entre a Comunidade P&P (na dominante anteriores elementos do CAPC que se tinham emancipado das linhas programáticas então vigentes) e a comunidade do Círculo (CAPC, então dirigida por Túlia Saldanha e inerente corpo directivo e programa).
A condição colocada por Ernesto de Sousa – a da sua escultura vir a integrar duas presenças de cada comunidade -, foi logo aceite com mútuo empenho (Túlia Saldanha foi um dos elementos presentes pelo CAPC). Até porque o P&P sempre se desenvolveu de modo sinergisante e mutualista com as diversas estruturas envolvidas. Para além do trabalho conjugado P&P (Te_CITAC)/Círculo (CAPC) em The Promised Land, outras extensões do P&P ao CAPC surgiram. São exemplo dessa prática as participações de James Coleman e Mineo Aayamaguchi, tudo na prática aberta de interacção das comunidades (como razão identitária do P&P na sua, também, adesão autêntica a uma filosofia fluxista).
9.3. Música em Si
No panorama das publicações da Academia, e para além da Via Latina, a revista Música em Si (TAUC) activou os seus meios, e solicitou o apoio à comunidade P&P no sentido da disponibilização de textos de consulta e reflexão sobre a Arte Contemporânea, mormente a que ali, em P&P, era enunciada. Na curta vida da revista Música em Si (número 0; 1 e 2/3), e para ela, o P&P publicou 5 textos de diferentes autores (3 de António Barros [“O Abandono do Ego, P&P e a Música Contemporânea. Elementos para uma Leitura da Estética de John Cage”, #1, Dezembro de 1983 (c); “Piano, Piano si va Lontano. 12 Reflexões sobre o Piano numa Perspectiva da Música FLUXUS”, #2/3, Janeiro de 1987 (c); “Memórias Recentes e Refrações do Festival”, #2/3, Janeiro de 1987], 1 de Isabel Pinto [“New Sounds/New Styles, Sémen de Sons por detrás do olhar ou os Trajectos Obscuros da Música Erudita Contemporânea”, #2/3, Janeiro de 1987] e 1 de Jorge Lima Barreto [“Música Electrónica e Minimalismo”, #2/3, Janeiro de 1987]).
Assim, não só o trabalho de captação de públicos visivelmente crescia a cada dia, como começava a sociedade a ter um acesso fácil a textos contributivos para uma integração nas diversas matérias, como ainda bibliografia orientadora para um estudo mais aturado. Tudo para além das folhas de sala (coleccionáveis) que o P&P editava no tempo de cada intervenção chegar a público.
(10) A comunicação com o público resultou com soluções testadas recorrendo a formulações menos comuns, mas sempre procurando uma eficácia particular.
Para o público já ganho, já sensibilizado para estas disciplinas, o formato de informação/convite resultou simples. Numa cidade pequena como Coimbra, Universitária, a comunidade circulava então, após o jantar, em volta da Praça da República. Dos 7 cafés na moldura da Ágora, destribuiam-se, por sensibilidades culturais e políticas diferenciadas, o segmento de população que interessava atingir. Assim, com cartazes e flyers, numa edição contida e de confecção de reduzidas exigências oficinais, conseguiam informar mas, a solução mais eficaz, era já em si ‘performativa’. Cada elemento da equipa ficava responsável por ir visitar um dos cafés e regressar acompanhado com um grupo de potencias utentes. Por vezes fantasiados, ou mesmo já com os figurinos a utilizar na ‘peça’ a apresentar momentos depois. O público começava assim, e de modo automático, a participar fazendo parte do processo. Os cafés da Praça transitavam virtualmente de geografia, e resultavam numa moldura de lugares inscritos como se pertencessem ao foyer do próprio Teatro. O processo era convulsivo e contagiante.
Original era também o material do design de comunicação criado para a difusão dos eventos. Mas também as soluções sonoras e visuais implementadas nos automóveis que o P&P tinha disponível aquando a operação de difusão pela cidade. Era fundamental o efeito surpresa. Provocar o espanto.
Os jornais locais e as representações facilmente aderiram a um acompanhamento. Alguns dos jornalistas passaram a integrar o corpo de público contributivo de uma presença constante.
(a) PESSOAS P&P: Abel Mendes, Alberto Pimenta, Aldo Brizzi, Alastair MacLennan, Alexandra Leite, António Aragão*, António Barros, António Campos Rosado • Borges Brinquinho • Dominique Labaume • Erna Nijman, Ernesto Melo e Castro, Ernst Thoma • Fernando Aguiar, Fernando Ribeiro, Frank Na • Gregorz Sztabinski, Graça Clímaco, Guilherme Silva • Isabel Carlos, Isabel Pinto, Isabel Miranda • James Coleman, João Torres, João Vieira*, Jorge Lima Barreto*, Jorge Vasques*, José Almeida, José António Bandeirinha, José de Carvalho*, José Ernesto de Sousa*, José Louro, Julian Maynard Smith • Ken Gill • Lydia Schouten, Luís Fonseca • Manuel Duran, Mário Jorge, Mineo Aayamaguchi • Nigel Rolfe • Paulo Fonseca, Paulo Maria, Pedro Vasconcelos, Peter Trachsler, Pina Bausch*, Plassum Harel*• Ricardo Pais, Rolf Lobeck, Rui Mendes, Rui Orfão • Sabine Hartmann, Salomé + Castelli, Silvestre Pestana • Túlia Saldanha*
(b) GRUPOS P&P: Artitude:01 [Dir. António Barros], Fila K [Dir. Rui Orfão], NosFerActus [Dir. Jorge Vasques*], Station House Opera [Dir. Julian Maynard Smith], Spotnic [Dir. Rolf Lobeck], The Basement Group [Dir. Ken Gill].
(c) Os textos sinalizados publicados em primeira edição pela revista Música em Si, foram reeditados como parte integrante da obra em livro, o primeiro da colecção Contaminações: BARROS, António, “John Cage, Música Fluxus e outros Gestos da Música Aleatória em Jorge Lima Barreto”, Coimbra, Alma Azul, 2013 [ISBN: 978-972-8989-72-2].
(d) Ver: “Esta danada caixa preta só a murro é que funciona – Citac 50 Anos”, ‘Projectos & Progestos’, Coimbra, Imprensa da Universidade de Coimbra, 2006 [ISBN: 972-87-04-97-6].
Sinalética e Acrónimos >
- * Falecido
- A:01 – Artitude 01_Progestos Visuais Multimédia
- CAPC – Círculo de Artes Plásticas de Coimbra
- CITAC – Círculo de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra
- P&P – Projectos & Progestos
- TAUC – Tuna Académica da Universidade de Coimbra