POVO/OVO & OVO/POVO

Obra de António Aragão. [Imagens. Sons. Ligações]


Esta obra de António Aragão (c. 1977) tem três variações: texto (dactilografado); gravação sonora (grupo Ânima e Américo Rodrigues); painéis visuais (exposições).

Texto >

Existem duas versões do dactiloscrito, com ligeiras alterações no grafismo:

1) Imagem cedida por António Dantas, que se inclui aqui: “um scanner do texto dactilografado Povo/Ovo conforme a fotocópia que me foi dada por António Aragão.”

2) Imagem que integra o espólio literário de António Aragão depositado na Coleção de Poesia Experimental Portuguesa da Universidade Fernando Pessoa, por doação de Marcos Aragão Correia a Rui Torres.


Poema sonoro >

Uma interpretação pelo grupo Ânima esteve presente e/ou foi integrada nos seguintes festivais/exposições/discos:

1977 – XIV Bienal de S. Paulo (Brasil)

1987 – 1.º Festival Internacional de Poesia Viva, Figueira da Foz

1992 – BAOBAB no.22 Nuova serie “Voci Ispano Portoghesi”, 1992 (Published by Elytra Edizioni, Reggio Emilia; Edited by Ivano Burani, Giovanni Fontana, Arrigo Lora Totino, Enzo Minarelli, Gian Paolo Roffi; Curated by Enzo Minarelli) Audiotape 3 Side A – A. Aragão “Povo/ovo”. Source: http://www.fondazionebonotto.org/poetry/spatolaadriano/periodical/pvm0036129.html. Pode ouvir o som a partir da página da Fondazione Bonotto. Procurar “22. 3 Side A” e clicar na imagem com capa do disco respectivo.

2010 – Disponível localmente no La Voce Regina, em Bolonha: “Povo/Ovo , 8’46”, 1978, interpretazione del Grupo de Teatro Anima, Lisbona, 1990″. Informação aqui: https://www.lavoceregina.it/autore.php?ID=4

2019 – Groundsound Vol. I (2019) – Poesia Sonora. LP organizado por Enzo Minarelli com poesia sonora dos anos 1970 e 80 (Second Sleep, 2019). B3 – António Aragão – Povo/Ovo – 8:47. Aquisição do LP: https://www.soundohm.com/product/groundsound-vol-i-lp

2021 – Leitura de «Ovo/Povo», de António Aragão, pelo Ânima: teatro acção de textos visuais, com concepção de Seme Lutfi & Silvestre Pestana, incluída na exposição Redes, colaboração e resistência em/entre Portugal e Brasil, 1962-1982, entre 26 junho e 5 setembro 2021, Galerias Municipais – Galeria Avenida da Índia, Lisboa, com Curadoria de Rui Torres. Reprodução digital de gravação do Arquivo Fernando Aguiar.


A convite do Arquivo Digital da PO.EX, o poeta sonoro Américo Rodrigues gravou, em Julho de 2020, uma interpretação deste poema, aqui disponível para audição:


A convite de Américo Rodrigues, vários músicos e artistas fizeram a sua própria versão dessa leitura:

O violoncelista Ulrich Mitzlaff compôs, em Julho de 2020, uma variação da interpretação anterior, usando um violoncelo acústico e sons do Cais do Sodré, de um flex de obras de construção e embalagens de plástico:


O pianista Rodrigo Pinheiro criou, em Julho de 2020, uma nova versão desta leitura:


O artista Lynx Tungur partilhou, em Agosto de 2020, uma nova variação da leitura original de Américo Rodrigues:


Painéis visuais >

Estes painéis estiveram expostos em várias exposições:

1977 – XIV Bienal de São Paulo (Brasil)
1978 – Galeria Diferença, Lisboa
1980 – Dois ciclos de exposições: «Novas tendências na arte portuguesa» e «Poesia visual portuguesa», CAPC
1999 – Serralves – O Experimentalismo em Português entre 1964 e 1980

Algumas destas exposições com OVO/POVO tiveram o acompanhamento da projecção sonora do poema sonoro antes referido.

Apresenta-se em baixo imagem da exposição no CAPC. A série de pinturas era trabalhada com stencil (“escantilhão”) e usava apenas duas cores diretas: preto e azul. (fonte: António Barros)


Nota >

O título desta obra varia:


V(l)er tb >


[Agradecemos a Marcos Aragão Correia, António Dantas e Américo Rodrigues as autorizações que permitiram disponibilizar os conteúdos desta página no Arquivo Digital da PO.EX]