Publicação de edição facsimilada de “Os bancos: antes da nacionalização”, de António Aragão. [Capa. Ligações]

Dados da publicação > Editora: Tigre de Papel | Local: Lisboa | Ano: 2019 | Nº de páginas: 110
Ligação para compra > https://tigrepapel.pt/product/os-bancos-antes-da-nacionalizacaode-antonio-aragao/
Sinopse > Os Bancos: antes da nacionalização é um livro de poesia experimental de António Aragão, publicado pelo autor em 1975, agora editado pela Tigre de Papel em edição fac-simile, com prefácio de Inês Cardoso. Escritos ainda antes do 25 de Abril, os poemas que compõem o volume constituem um vigoroso e mordaz exercício de crítica ao papel dos mecanismos de dominação política e económica. Do ponto de vista formal, e na esteira do percurso poético de Aragão, o livro trabalha intensamente no cruzamento do texto com a imagem e na preponderância da sua dimensão visual, contando com a colaboração do cineasta e escultor austríaco Helmut M. Winkelmayer. Como se refere no prefácio, «a manipulação das fotografias de Helmut Winkelmayer assenta no princípio da intromissão de pequenos bancos de madeira em contextos inesperados, perpetuando o jogo mordaz efetuado ao nível da duplicidade de interpretações que a palavra banco comporta. De facto, à semelhança dos diferentes poemas presentes neste volume, também as fotomontagens revertem para uma destruição criativa da ordem estipulada.»
Sobre o autor > António Aragão (Madeira, 1921-2008), poeta, escritor, pintor, historiador, foi um dos mais activos autores da poesia experimental portuguesa. Organizador da revista Poesia Experimental (1964 e 1966), participou nas principais iniciativas do experimentalismo literário em Portugal bem como em inúmeras exposições, revistas e projectos no estrangeiro. O seu domínio de acção artístico-literária estende-se da poesia experimental à poesia concreta e visual, abarcando ainda a ficção experimental, o teatro e a electrografia. O conjunto da obra de António Aragão é marcado por uma acutilante visão crítica do mundo, dos discursos e dos poderes instituídos. Esta perspectiva incisiva expressa-se através de uma não menos radical materialidade do texto e da imagem. (Ver Bibliografia de António Aragão [Linha cronológica interativa])
Texto introdutório de Inês Cardoso > Para uma leitura de um panorama tumular (ainda) muito em voga