Texto de António Barros sobre a sua obra ‘Algias, NostAlgias’. [Texto. Ligação]
Círculo de Artes Plásticas de Coimbra, “Dois Ciclos de Exposições Novas Tendências na Arte Portuguesa, Poesia Visual Portuguesa, 1979/1980” | Fundação Calouste Gulbenkian, III Exposição de Artes Plásticas, Lisboa, 1986.
[Algias, NostAlgias]
P a l a v r a s – P a l a v r a s O u t r a s
O ontem como realidade ainda presente – o tempo como caminho – como um passado – tempo – Palavra. Imagens sobrepostas – o ontem e o hoje – a Palavra – o poder esquecer que estou agora e estou antes – mundo de ontem – espaço de antes – no chão como Palavras Outras – saber de Palavras – ser o Ser – íntimo da terra, que são Palavras Outras.
Terra de Palavras Outras – Texto-Vida – o antes mordido pelas Palavras. Palavras que são o tempo, Palavras que se gastam neste tempo que se gasta – NostAlgia do – recordar – mais que repetir os dizeres da memória que se apaga – transformar – refazer as imagens de hoje que estiveram ontem, sobre as imagens de ontem – hoje – a essência do sentir – recriar a memória – as raízes âmago da existência. Atingir – a verdade – a essência do próprio Ser.
Ser que sente, na consciência das situações que lhe são poéticas, como imagem das suas vivências poéticas.
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