Dissertação de Mestrado em Estudos Portugueses (Especialização em Estudos Literários) da autoria de Sara Lacerda Campino, na FCSH da Universidade Nova de Lisboa, analisando a obra de Alexandre O’Neill à luz das vanguardas e do experimentalismo literário. [Ligação]
Resumo > Alexandre O’Neill, fundador do movimento Surrealista português em finais de 1940, é também considerado um dos primeiros autores a explorar a visualidade da mancha gráfica do texto revelando uma aproximação à Poesia Concreta que será amplamente desenvolvida pela Poesia Experimental Portuguesa dos anos 60. Como tal, esta dissertação propõe uma análise da materialidade do trabalho poético de O’Neill fundada em conceitos do experimentalismo, que também retomam técnicas usadas pelo Surrealismo e pelas vanguardas históricas, como a colagem e a montagem. Inserindo-se no domínio da relação Palavra-Imagem na qual se inclui também a Poesia Visual, este estudo da obra poética de O’Neill pretende igualmente ensaiar uma definição de um sentido lato de experimentalismo comum às Neovanguardas, onde diferentes media do domínio artístico e da comunicação (como a publicidade, a banda desenhada e a pintura) interagem e trocam de papéis, procurando fundir-se com a vida.
Ligação > http://hdl.handle.net/10362/7096