“Toda a minha vida escrevi”: leitura de três livros de Melo e Castro

Artigo de Maria do Socorro Fernandes de Carvalho publicado no dossiê E. M. de Melo e Castro da Revista do Centro de Estudos Portugueses. [Resumo. Ligação]


Resumo: Este pequeno texto parte da constatação de recorrências literárias entre a Poesia Experimental de E. M. Melo e Castro e a Poesia Concreta brasileira, que tem origem no diálogo intertextual ocorrido no cerne das rupturas literárias das vanguardas nas décadas de 1950 e 1960 no Brasil e em Portugal. Trato dessas relações a partir da leitura de três livros de poesia escritos pelo poeta português: Queda livre, de 1961, Ideogramas, de 1962 e Poligonia do soneto, de 1963.

Palavras-chave: experimentação; poesia concreta; vanguarda; ruptura; modernidade.

Abstract: This text is based on the observation of literary recurrences between E. M. Melo e Castro’s Experimental Poetry and Brazilian Concrete Poetry, which originates from the intertextual dialogue that took place at the heart of the literary ruptures of the avant-garde in the 1950s and 1960s in Brazil and Portugal. I deal with these relations from the reading of three poetry books written by the Portuguese poet: Queda Livre, 1961, Ideogramas, 1962 and Poligonia do soneto, 1963.

Keywords: experimentation; concrete poetry; avant-garde; rupture; modernity.

DOI: http://dx.doi.org/10.17851/2359-0076.40.63.51-58

Publicado na Revista do Centro de Estudos Portugueses, v. 46, n. 63 (2020) – Dossiê E. M. de Melo e Castro.

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