Totemtabu

Ensaio gestual-digital poegramado de Diogo Marques. [Resumo. Ligação externa]


Dados > Marques, D. (2021). Totemtabu. ELyra: Revista Da Rede Internacional Lyracompoetics, (17), 279. Obtido de https://elyra.org/index.php/elyra/article/view/385

eLyra nº 17 (2021), sobre Poesia Indisciplinada, org. Patrícia Lino & Eduardo Jorge de Oliveira.

Resumo > Se ensaiar, enquanto acto de examinar, experimentar, exercitar, estudar, adestrar, ou preparar, significa, não só, verificar por meio da experiência até onde pode levar um caminho, como também, medir cada passo (cada gesto) dado em direcção a determinado abismo, quanto existe de poema num ensaio? Em simultâneo, se cada poema se apresenta como potencial problema, dado que, no algoritmo que o governa, se (des)vela uma sequência finita de instruções, regras e operações não ambíguas e bem definidas que, aplicadas a um conjunto de dados e num número circunscrito de etapas, conduzem à solução desse mesmo poema-problema, quanto existe de ensaio num poema? Dito de outro modo: pode o algoritmo de um ensaio ser poético? Ou melhor: pode o algoritmo de um ensaio fazer poético? Entre a ordem e o caos que governam a escrita ensaística (literária e/ou computacional), como chegar ao potencial esboço de um ensaio poegramado? Que estratégia ou metodologia nos pode valer uma (tentativa de) resposta ou, até, a formulação de uma mera hipótese, sem que o jogo termine mesmo antes de começar?

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