Fractopoemas

Série de 6 videopoemas de E. M. de Melo e Castro, acompanhados de descrição e apresentação individual pelo autor. [Vídeos. Texto]


Videopoemas realizados no Estúdio Grande Som, Lisboa (2004-2005) | Duração total: 39′


Uma das características estéticas da videpoesia é a transformação, tal como se vê explicitamente na sequência final do videpoema Ideovídeo, da série Signagens. Transformação de formas, de cores, de movimentos, de significados. Esta nova gramática poética é a essência mesma dos videopoemas desta série digital de videopoesia, cuja base são imagens fractais originais, a que chamei Fractopoemas.

Em Gerador de Universos, um longo videopoema com a duração de cerca de 15 minutos, assistimos à geração de um fractal que se desenvolve em várias metamorfoses, combinadas com texto alusivo ao nascimento, vida e morte de sistemas solares, de galáxias, do Homem e finalmente, à morte entrópica do próprio fractal, ícone do universo, numa massa de pixels cinzentos e quase indiferenciados.


Gerador de Universos (18’42”) >

Nos outros videopoemas desta série: Plasma Total, Terra, Chuva/Evaporação, Viagem Interior e Tontura é o ciclo de cores e as suas variações que geram a animação e as transformações, de acordo com as formas fractais e os textos mínimos que as iluminam, criando um acentuado efeito psicadélico.


Viagem Interior (10’54”) >


Terra (1’37”) >


Chuva/Evaporação (2’26”) >


Tontura (1’32”) >


Plasma total (4’17”) >


[Agradecemos a E. M. de Melo e Castro a autorização que permitiu disponibilizar estas obras no Arquivo Digital da PO.EX]