Obra de Ana Mota em diálogo com a Tisana 17 de Ana Hatherly. [Imagens. Ficha técnica]
Um Um, Um Sete e um Dez (a) Sete constitui-se como um espaço de ensaio, mais ou menos sistemático, de experiências que permitem que a palavra se torne imagem, assumindo-se na sua forma final como um livro. Ao longo de 56 páginas, a Tisana 17 de Ana Hatherly é escrita em folhas de papel vegetal, através de diferentes instrumentos de escrita, metamorfoseando-se ao longo de todo o livro. O suporte escolhido para estes desenhos da escrita, é um elemento que complementa toda a narrativa do livro, na medida em que, através da transparência, evidencia as transições/camadas de umas composições para as outras (quando sobrepostas) e, no virar da página, um isolamento de cada composição como um momento de intervenção único. Esta interação do espectador no ato de desfolhar o livro, permite uma multiplicidade de leituras, que revelam um sistema de construção/desconstrução, de forma quase lúdica de uma anunciação poética, não da palavra, mas da imagem.
Um Um, Um Sete e um Dez (a) Sete, 2018-2021 >
Ficha Técnica >
Um Um, Um Sete e um Dez (a) Sete
Ana Mota
Livro de 56 páginas, capa de cartolina e miolo de papel vegetal; Caixa de Vidro
[Livro] 21,7 x 10,5 cm
[Caixa] 32 x 22 cm
2018-2021
[Agradecemos a Ana Mota a autorização que permitiu disponibilizar esta obra no Arquivo Digital da PO.EX]